Boletim Informativo nº 7
Feliz 2024!
E nessa mesma esperança de um ano muito abençoado, iniciamos nossos trabalhos de 2024 com mais uma inédita leva de oitenta e três novos documentos encontrados, com suas transliterações, revisões e traduções já disponíveis no portal.
Como estamos avançando para o final do acervo disponível do município de Precenicco, também nesta edição novos perfis nos permitiram avançar alguns casos da nossa cronologia, que agora se encontra no ano de 1880, e consequentemente novos perfis. Digo alguns, porque isso não ocorreu de maneira uniforme, já que estamos disponibilizando de acordo com o que é encontrado nesse acervo de anexos matrimoniais daquele, que é um dos dois epicentros mais importantes da nossa genealogia.
Fazendo uma retrospectiva daquilo que tínhamos no início do ano de 2023 para com o atual, podemos afirmar que, de pouco mais de 200 documentos que tínhamos disponíveis, saltamos para mais de 700 e, dos 170 membros já consolidados em nossa árvore, hoje estamos no componente de número 295.
Claro que quando afirmo consolidado é porque avançamos agora de acordo com as revisões dos acervos e disponibilidades dos documentos encontrados, na maioria das vezes apenas agregando/atualizando o número de documentos de alguns perfis, e em outros aderindo também novos componentes além de seus respectivos registros.
Tudo isso, é feito basicamente de maneira manual, para melhorar o nível de segurança e a independência do processo que como uma engrenagem em diversas seções da planilha. Isso vai complementando e enriquecendo as informações chaves que precisamos para compilar a árvore La Favorita. As ferramentas criadas, nos ajudam a organizar e melhor trabalhar os dados, mesmo se denotamos que vem sendo executado de maneira lenta. No entanto, os números acima denunciam o tamanho e importância de nossos trabalhos tentando não deixar nada passar batido.
Dentro também dessa importância de esmiuçar e mergulhar dentro de todos os fragmentos diponíveis, recentemente assisti duas séries que, embora já faz algum tempo do seu lançamento, tiveram um certo sucesso tanto na Espanha, país de origem, quanto na plataforma Netflix. São duas de distintos nomes, mas que contam uma única história: A Catedral do Mar e Herdeiros da Terra.
Como este trabalho é basicamente aquele de reconstituir nossa história, através dos registros vitais/sociais dos membros que a compõe, uma ponte ilustrada é possível fazer com essa obra de Ildefonso Falcones, revivendo com um pouco mais de detalhes, aquilo que passaram os nossos antepassados.
Digo isso, porque quando confronto os fatos, certifico que nada fácil foi, diria nem viver, mas sobreviver no passado. A maioria das atribulações resgatadas pela série, é facilmente denotadas apenas com a apuração dos registros civis, que continuamente são postados no portal e denunciam abertamente os momentos: Fome, miséria, doenças, falta de direitos e frustrantes buscas pela sobrevivência de sua própria família…
Esta semana minha mãe passou um texto interessante à respeito de civismo, que particularmente comecei a contextualizar conflitando todos esses estudos e até mesmo com o que “ainda” infelizmente vem ocorrendo em algumas partes do mundo acerca da tão sonhada paz e prosperidade. Quantas “pátrias”, “idiomas”, “culturas” e atribulações tiveram que passar (e talvez ainda passam) nossos antepassados, para afastar tais inseguranças de nossa atual história?
Para encurtar essa meditação, resumo com uma frase que volte e meia sabatino com vocês:
a nossa existência é um milagre